Mais um vídeo…

Oi oi!!

Por essa vocês não esperavam, né? Dois posts em um dia!

E, nesse, ainda estamos na onda de vídeo! Dessa vez, trata-se de um vídeo publicado no canal da Unipar, Universidade Paranaense, no qual as pessoas são entrevistadas para falarem de sonhos profissionais, os receios e todos os sentimentos à volta deles.

Até!

-Marina

Análise de dados

Oi, gente!!

Eu estava pesquisando alguns textos úteis para o trabalho do grupo e me deparei com um texto interessante que trata das visões dos adolescentes em relação às respectivas vidas futuras. Trata-se de “Perspectivas de futuro entre adolescentes: universidade, trabalho e relacionamentos na transição para a vida adulta”, escrito por Maria Cláudia Santos Lopes Oliveira, Raquel Gomes Pinto e Alessandra da Silva Souza, pela Universidade de Brasília e publicado em 2003. No relatório, as autoras descrevem toda a metodologia da pesquisa e seu resultado. Vai aí o resumo disposto por elas mesmas:


RESUMO

O presente trabalho buscou investigar as perspectivas de futuro de adolescentes de diferentes inserções sociais da cidade de Brasília. Participaram dessa pesquisa 48 adolescentes matriculados no terceiro ano do ensino médio de 4 escolas do Distrito Federal. Foi construído um instrumento composto por 36 proposições com uma escala Likert de três pontos que abrangiam seis eixos temáticos: sentimentos e concepções em relação ao futuro; ingresso na universidade; relacionamentos afetivos; emprego, profissão e carreira; situação brasileira e tendências atuais; diferenças escola/universidade e escola/trabalho. Após cada proposição, um espaço foi destinado para comentários. A análise comparativa do posicionamento dos participantes em relação aos diferentes eixos temáticos evidencia que havia, no momento da investigação, níveis semelhantes de preocupação com a carreira universitária e profissional e que eles, independentemente do gênero e do contexto institucional, têm perspectivas mais positivas em relação à continuidade dos estudos que em relação à transição ao mundo do trabalho.

Palavras-chave: Adolescentes, Ensino médio, Gênero, Universidade, Trabalho.


Como está dito na dissertação, a adolescência é a etapa média entre a infância e a vida adulta em que a criança está em transformações física e psicológica, dentre as quais estão mudanças de desejos pessoais e de opiniões políticas. É nesse momento, também, em que é preciso fazer a escolha de qual faculdade prestar.

A pesquisa das autoras do relatório incluiu 48 jovens (25 do sexo feminino e 23 do sexo masculino) estudantes de quatro escolas do Distrito Federal. A média de idade do grupo era 17 anos e 9 pessoas conciliavam trabalho e estudo. Além disso, havia três variáveis: sistema educacional (rede pública ou privada), localização da escola (Plano Piloto ou cidades satélites) e gênero, que fizeram da amostra da amostra bem variada.

Aos entrevistados, foram questionadas em 36 proposições assertivas as perspectivas do futuro em relação a (1) sentimentos e concepções em relação ao futuro, (2) ingresso na universidade, (3) relacionamentos afetivos, (4) emprego, profissão e carreira, (5) situação brasileira e tendências atuais e (6) diferenças escola/universidade e escola/trabalho, com às quais poderiam responder “concordo”, “concordo parcialmente” e “discordo”.

Ao final da pesquisa, obteve-se panorama positivo dos jovens em relação às temáticas (1), (2), (3), (4) e negativo às (5) e (6).

Queria destacar que na categoria de sentimentos positivos em relação ao futuro pessoal, mostrou-se otimismo e confiança e ênfase na própria ação para almejar mudanças futuras e confiança na adaptação positiva às novas situações da vida (mudança de ambiente educacional, da escola para a faculdade).

pooofghn

Gráfico que indica as porcentagens de respostas positivas, negativas e parciais em relação ao tema de expectativas para o emprego e para as carreiras

A temática de expectativa quanto às carreiras profissionais, que houve a maior porcentagem de respostas positivas e a menor porcentagem de respostas negativas.

“As meninas mostraram-se mais preocupadas em ter um emprego no qual encontrassem realização pessoal, também expressaram maior preocupação com o vestibular, formação profissional e exigências do mercado, temas que receberam menor atenção no grupo masculino. Esse resultado pode indicar que os adolescentes possuem perspectivas positivas quanto à sua inserção no mundo do trabalho.” Pelo menos em relação à população jovem do Distrito Federal. E isso me parece bom, visto que a maioria dos entrevistados tem confiança no potencial pessoal.

É bem legal dar uma olhada nas conclusões das autoras após a análise dos resultados! Então se você estiver interessado pelo texto e quiser conhecer mais detalhadamente o projeto, acesse-o online por aqui.

Bom, é isso! Até mais

-Marina